de Luiz Ramos Figueira
Das obras que vieram na esteira de Noite na Taverna, esta foi a mais bem acabada como obra de ficção e também a mais original.
Apesar do tom pessimista, amargo, e do clima fúnebre, deixa aberto ao final a possibilidade de redenção humana.
Dalmo, o personagem-título, representa uma luta nas trevas; nas suas caminhadas solitárias pela cidade, durante a madrugada, ele tem acesso aos mistérios sombrios e aos “crimes que o confessionário oculta.” Ele é o justiceiro, o mediador entre o bem e o mal, a virtude e o vício.
É um romance que, sem dúvida, não merecia ficar mais de um século esquecido, como o leitor poderá constatar.
Leia mais...
Pedidos
jornalivros@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário